A reforma trabalhista entra em vigor a partir de amanhã. Mas nós vamos lutar para impedir que ela seja aplicada nas metalúrgicas de Osasco e região. E, para isso, é preciso fazer a luta nas fábricas para resistir ao retrocesso. Essa é a orientação do Sindicato, nesta sexta-feira, 10, Dia Nacional de Lutas.

Nas assembleias que reuniram, pela manhã, companheiros de empresas como Cinpal, Meritor, Belgo, Metalsa, Alvenius, Rayton, AEPI, Demag, entre outras, o Sindicato orientou a categoria a resistir. “A reforma trabalhista foi aprovada, apesar dos vários protestos que fizemos e estamos fazendo. A partir de amanhã entra em vigor. Mas quem vai dizer se ela vai ser aplicada será os trabalhadores em cada fábrica”, alerta o presidente do Sindicato, Jorge Nazareno, na assembleia, na Metalsa.

A orientação é lutar. “Precisamos fortalecer a organização no local de trabalho e o Sindicato, enquanto instrumento de luta contra o retrocesso”, defende o secretário-geral, Gilberto Almazan, na assembleia, na Meritor.

As mudanças previstas na reforma trabalhista atingem em cheio direitos, ao criar novas formas de contratação, como: o trabalho intermitente, no qual o trabalhador ficará esperando ser chamado para trabalhar e irá ganhar por hora; terceirização das atividades fins; parcelamento de férias; homologação na empresa, sem acompanhamento do Sindicato, entre outros estragos. Por isso, também, a garantia dos direitos da Convenção Coletiva é reivindicação prioritária na nossa Campanha Salarial, com a inclusão de salvaguardas em relação a reforma. Amanhã, temos assembleia na sede, às 10h, para discutir os encaminhamentos da luta.

O Dia Nacional de protestos é organizado pelo movimento Brasil metalúrgico, centrais sindicais e reúne dezenas de categorias, com protestos em todo o país.  A partir das 10h, os trabalhadores iniciaram um protesto na Praça da Sé, em São Paulo. Acompanhe nas nossas redes sociais.