A nossa principal meta nesta Campanha Salarial é renovar a nossa Convenção Coletiva, que se tornou ainda mais necessária a partir da reforma trabalhista, aprovada em 2017. Desde o governo Temer, a classe trabalhadora tem enfrentado ataques aos seus direitos.

Em plena a pandemia, os companheiros e companheiras devem se lembrar, o atual governo quis suspender os contratos de trabalho por até quatro meses sem salário. Sofreu pressão por parte do movimento sindical e da oposição, e, no dia seguinte da publicação da Medida provisória, voltou atrás.

Para evitar ataques, surpresas desagradáveis, temos que ficar vigilantes o tempo todo. Há anos, a nossa luta é para manter aquilo que já conquistamos, enquanto o ideal seriarmos avançar em mais pautas benéficas aos trabalhadores e trabalhadoras, como a jornada de 40 horas, por exemplo.

Está claro que com este governo não há diálogo. Que sempre ficaremos na defensiva. Mas queremos e precisamos buscar por mais. Por isso que no dia 30 de outubro, a nossa escolha deve ser por um governo que nos represente. Até lá, também precisamos reforçar a nossa mobilização para que as negociações com os patrões avancem.

Vamos juntos lutar por nossos direitos, por aumento real, por mais dignidade, justiça social, e possibilidades de futuro melhor para a classe trabalhadora.