Desemprego, carestia, inflação, corte de verbas para Saúde e Educação. É neste cenário que passa a nossa Campanha Salarial e é por conta dele que, em outubro, o nosso compromisso e atitude deverão prevalecer nas urnas.

O caminho é desafiador, são duas campanhas que merecem a nossa atenção. De um lado, estão os direitos da convenção coletiva, o reajuste salarial. Do outro lado, o resultado que poderá mudar os rumos do nosso país. 

Assim como a classe trabalhadora está de olho nos resultados das urnas, os patrões também estão. Antecipar a mobilização para fortalecer a nossa campanha foi uma estratégia pensada para mostrar para os patrões que, independente do resultado, queremos que as nossas reivindicações sejam atendidas.

Mas, claro, temos consciência de que assegurar uma representação política no Congresso, na Câmera, no Governa e da Presidência fortalecem e muito as nossas lutas. Por isso que não podemos desassociar uma coisa da outra. E, neste momento, os olhos se voltam para quem irá presidir o nosso país pelos próximos quatro anos. No entanto, os companheiros e companheiras precisam entender que um presidente não constrói nada sozinho.

Tem um Congresso e uma Câmara que nos represente de fato fará toda diferença. Há muitos candidatos dispostos a lutar contra o retrocesso posto. Mas, para não errarmos, devemos conhecer a atuação dos candidatos, olhar para os projetos, ver o quão viáveis eles são e se vão nos beneficiar.

Por uma campanha salarial vitoriosa, por um país melhor, é que nos próximos dias devemos unir ainda mais as nossas forças. Vamos juntos lutar e ampliar os nossos direitos. Depende de nós.